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Escritora confronta Donald Trump em corte de Justiça e o chama de mentiroso após acusações de estupro.

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ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump
Julgamento de Donald Trump por estupro chega a reta final - Todos os direitos: G1

Juiz dos EUA confirma difamação e abuso sexual por Trump. Caso em processo civil. Indenizações adicionais possíveis. Documentos eleições 2020.

A jornalista E. Jean Carroll compareceu a uma audiência judicial nesta quarta-feira (17) e afirmou perante os jurados que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump arruinou sua reputação ao negar as acusações de estupro feitas por ela em 2019. Carroll argumentou que, por esse motivo, ele deveria ser responsabilizado financeiramente por danos morais. A escritora fez a declaração na presença de Trump, que estava presente na sala de audiência.

‘Estou aqui porque Donald Trump me agrediu e, ao expor o ocorrido, ele negou veementemente’, disse Carroll no tribunal federal de Manhattan, durante o segundo processo civil que moveu contra Trump. ‘Ele mentiu, prejudicando drasticamente minha reputação’, enfatizou ela.

Donald Trump na corte por querer testemunhar pessoalmente

Trump está presente na corte porque ele quer testemunhar.

Em maio passado, a Justiça ordenou que Trump pagasse US$ 5 milhões (R$ 24,67 milhões) a Carroll. Para o júri que tomou a decisão, ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump havia abusado sexualmente de Carroll, uma ex-colunista da revista Elle, em um vestiário da loja de departamentos Bergdorf Goodman. Além disso, ele a difamou, em 2022, negando que algo tivesse acontecido.

No julgamento desta quarta-feira (17), Carroll pede pelo menos US$ 10 milhões (R$ 49,34 milhões) em indenizações compensatórias adicionais, além de indenizações a título de punição.

O juiz distrital dos EUA Lewis Kaplan, que está supervisionando o caso, já decidiu que Trump difamou Carroll em 2019 e que Trump abusou sexualmente dela, forçando seus dedos em sua vagina.

Problemas legais recorrentes do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump

O julgamento de quarta-feira diz respeito às declarações de Trump em junho de 2019 (nessa época ele estava na Casa Branca) de que ele não conhecia Carroll e que ela o chamou de estuprador para aumentar as vendas de seu então novo livro de memórias.

Eleições de 2020 e plataforma Truth Social de Donald Trump

O julgamento se tornou um dos pontos de polêmica da candidatura de Trump à Casa Branca em 2024, com Donald Trump usando sua plataforma Truth Social para criticar Carroll mesmo após o início do julgamento.

Donald Trump, 77 anos, tem usado com frequência seus problemas legais para reunir apoiadores e arrecadar dinheiro. Ele afirma para seus seguidores que os casos na Justiça são uma perseguição política.

Ao ser questionada por sua advogada Roberta Kaplan, que não é parente do juiz, Carroll disse que os comentários de Trump atrapalham a reputação da escritora de que ela diz a verdade em seus textos e a expuseram instantaneamente a ataques on-line.

Consequências psicológicas do ataque de Donald Trump contra Carroll

‘Fui atacada no Twitter, fui atacada no Facebook, fui atacada em blogs de notícias, fui brutalmente atacada em mensagens’, disse Carroll.

Carroll disse que, antes do caso, recebia 200 cartas por mês de leitores em busca de conselhos, e agora recebe oito.

Ela também disse que os ataques não diminuíram.

‘Ontem eu abri o Twitter e ele dizia ‘ei, senhora, você é uma fraude”, disse Carroll. ‘Agora sou conhecida como mentirosa, fraudulenta e maluca.’

O Twitter agora é conhecido como X. Donald Trump também chamou Carroll de maluca.

Alegações e sentimentos polêmicos no julgamento de Donald Trump e a escritora Carroll

A equipe jurídica de Donald Trump argumentou que Carroll permitiu ser criticada ao acusar Trump de má conduta sexual e sofreu danos apenas por ‘coisas maldosas’ que as pessoas publicaram nas mídias sociais.

Eles também disseram que Carroll se beneficiou da baulação dos apoiadores que ela recebeu e da atenção dos veículos de comunicação.

Independente de alguns tuítes maldosos, a Sra. Carroll é agora mais famosa do que jamais foi em sua vida, e amada e respeitada por muitos, o que era seu objetivo’, disse a advogada de Donald Trump, Alina Habba, em sua declaração de abertura.

Espera-se que o julgamento dure de três a cinco dias.

Antes do depoimento de Carroll, Habba, a advogada de Trump, teve um diálogo áspero com o juiz Kaplan, que rejeitou seu pedido para adiar o julgamento na quinta-feira, para que Trump pudesse comparecer ao velório de sua sogra, na Flórida.

O juiz disse a Habba: ‘Não ouvirei mais nenhum argumento sobre isso. Nenhum. Você entende essa palavra? Por favor, sente-se’.

Donald Trump é réu criminal em outros quatro processos na Justiça. Ele se declarou inocente nos quatro casos, incluindo dois que alegam que ele tentou anular sua derrota nas eleições de 2020 para o democrata Joe Biden.

Fonte: G1 – Mundo

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