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Donald Trump enfrentará júri por difamação de escritora em novo julgamento

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ex-presidente, Trump
E. Jean Carroll e Donald Trump — Foto: Reprodução - Todos os direitos: G1

E. Jean Carroll, 80, testemunha sobre danos em sua carreira e reputação devido a declarações de Trump. Ela pede US$ 10 milhões em indenizações e mais milhões em punitivas.

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, está enfrentando um julgamento nesta terça-feira (16) para determinar quanto mais ele deve à escritora E. Jean Carroll por negar que tenha abusado sexualmente dela em 1990. Após a vitória na convenção política de Iowa, esse novo processo coloca Trump mais uma vez no centro das atenções, repercutindo a polêmica questão do suposto abuso sexual.

Em maio, um júri concedeu a Carroll US$ 5 milhões após concluir que Trump a abusou sexualmente no camarim de uma loja de departamentos, em 1996, e depois a difamou em 2022, alegando que ela inventou a história. O ex-presidente, Trump, enfrenta, mais uma vez, repercussões legais de suas ações passadas, mostrando como seu legado continua a ser questionado.

Julgamento de Donald Trump sobre comentários difamadores

Porém, uma questão que não foi decidida naquele primeiro julgamento foi: quanto Trump devia pelos comentários que fez sobre Carroll enquanto ainda era presidente. Dessa forma, a única função deste novo processo é determinar quanto o ex-presidente deve a ela.

Trump é esperado no julgamento de terça-feira, embora seus planos para o resto da semana não estejam claros desde que o funeral de sua sogra foi marcado para quinta-feira. O julgamento deverá durar vários dias.

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Ele disse que quer testemunhar, mas se o fizer, haverá limites estritos sobre o que ele pode falar. Ele não compareceu ao julgamento do ano passado, dizendo recentemente que seu advogado o desaconselhou.

Como o julgamento deveria se concentrar apenas no quanto Trump deve a Carroll, o juiz Lewis A. Kaplan alertou Trump e seus advogados que eles não podem dizer aos jurados coisas que ele disse durante a campanha ou em outro lugar, como alegar que ela mentiu sobre ele para promover seu livro de memórias.

Kaplan também os proibiu de dizer qualquer coisa sobre os ‘relacionamentos românticos passados e experiências sexuais anteriores’ de Carroll, de sugerir que Trump não a abusou sexualmente ou de sugerir que ela foi motivada a processá-lo por ‘uma agenda política, interesses financeiros ou doença mental.’

Eles também estão proibidos, disse o juiz, de apresentar qualquer argumento inconsistente com a decisão do tribunal de que ‘o Sr. Trump, com verdadeira malícia, mentiu sobre a agressão sexual da Sra. Carroll.’

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Porém, essas restrições não se aplicam fora da presença do júri. Isso deixou Trump livre para continuar a publicar nas redes sociais sobre todos os tópicos acima mencionados — algo que tem feito repetidamente nos últimos dias — embora cada nova negação venha com a possibilidade de aumentar os danos que terá de pagar.

Carroll, de 80 anos, planeja testemunhar sobre os danos à sua carreira e reputação resultantes das declarações públicas de Trump. Ela pede US$ 10 milhões em indenizações compensatórias e mais milhões em indenizações punitivas.

Fonte: G1 – Mundo

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