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Mercados em recuperação: Bolsas internacionais preocupadas com juros afetam o cenário econômico – Mercados em destaque
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DESTAQUE DO DIA: Os mercados globais estão reagindo aos temores de juros mais altos, o que está pressionando as bolsas internacionais. Na Ásia, os investidores aguardam ansiosamente os dados da China, enquanto o Japão enfrenta uma correção após um período de alta.
Enquanto isso, na Europa, os operadores financeiros estão analisando os últimos comentários das autoridades do BCE sobre a economia e os juros na região. É importante ressaltar que o Fórum Econômico Mundial está em andamento, e os investidores estão atentos às declarações das autoridades. A volatilidade nos mercados reflete a incerteza em relação aos próximos movimentos de juros.
Impacto dos mercados: Bolsas internacionais recuam de olho no futuro dos juros das principais economias do mundo; Ibovespa acompanha Haddad hoje
Por fim, a agenda de resultados dos EUA continua, com balanços do Goldman Sachs e do Morgan Stanley marcados para esta manhã.
Aqui no Brasil os olhos se voltam para o ministro da Economia, que vem tentando costurar um acordo sobre a reoneração da folha de pagamento.
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (16):
7h17 SALÁRIOS PERDEM FORÇA NO REINO UNIDO
A taxa de desemprego do Reino Unido permaneceu na mínima histórica de 4,2% no trimestre até novembro de 2023.
No entanto, o salário semanal médio, excluindo-se bônus, mostrou avanço anual de 6,6% no período.
Isso significa uma desaceleração em relação ao ganho de 7,2% registrado no trimestre até outubro.
7h16 TRUMP VENCE CAUCUS REPUBLICANO EM IOWA
O ex-presidente norte-americano Donald Trump venceu o caucus (isto é, a convenção partidária) do Partido Republicano no Estado de Iowa, realizado na noite de segunda-feira.
Trump venceu a indicação do partido no Estado por uma margem sem precedentes, informa a CNN.
Os eleitores republicanos enfrentaram uma onda de frio histórica para votar no caucus, que dá o pontapé inicial das primárias presidenciais nos EUA.
A votação ocorre em um momento no qual a candidatura de Trump é contestada em diversos Estados norte-americanos por causa da insurreição violenta de seus eleitores antes da posse de Biden, em janeiro de 2021.
7h14 O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?
Hoje foi um dia de pregão com liquidez inferior à habitual para o Ibovespa. Mas, após uma manhã em queda, o índice inverteu o sinal e fechou em alta com o apoio de ações do setor de consumo – especialmente as do Pão de Açúcar, que saltaram 22% – e da Petrobras (PETR4).
O índice subiu 0,41% hoje, aos 131.520 pontos. Já o dólar à vista subiu 0,18%, cotado em R$ 4,8662.
O feriado pelo Dia de Martin Luther King nos Estados Unidos afastou os investidores norte-americanos de Wall Street neste início de semana. Já na Europa, onde os negócios foram realizados normalmente, as principais bolsas de valores caíram.
O desempenho negativo ocorreu após falas de dirigentes do Banco Central Europeu que indicam divergências entre os membros do órgão.
Enquanto o presidente do BC Alemão Joachim Nagel levantou a possibilidade de discussões sobre cortes no verão do hemisfério norte, em junho, o líder do Banco Central da Áustria, Robert Holzmann, afirmou que o BCE pode iniciar a queda dos juros apenas no próximo ano.
Com isso, as atenções locais se voltaram para Brasília. Sem grandes eventos macroeconômicos na agenda, o mercado concentrou-se no possível impacto da reoneração da folha de pagamento na economia.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, estariam em busca de uma saída para o impasse entre a arrecadação do governo e os custos trabalhistas para empresas brasileiras de 17 setores.
De acordo com informações do Broadcast, os dois conversaram por telefone hoje é a expectativa de Haddad para a reunião ‘é boa, como sempre’.
‘Nossa preocupação é com o orçamento aprovado’, afirmou ele, relembrando que o texto foi votado sem previsão do impacto que uma nova desoneração teria nas metas do governo — especialmente no objetivo de zerar o déficit primário ainda este ano.
‘O papel da Fazenda é harmonizar o orçamento com propostas aprovadas. Pedi para a Receita reestimar o impacto dos projetos que não estão no orçamento’, explicou Haddad, acrescentando que sua prioridade é entregar esse levantamento a Pacheco.
Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (15).
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Fonte: © Seu Dinheiro