Dinheiro
Meta impõe novas regras para proteger adolescentes no Instagram e Facebook
Limitação de mensagens diretas para menores de idade e estranhos, com features de segurança e aprovação parental no aplicativo. Evita conteúdos impróprios.
A Meta Platforms anunciou a implementação de mais recursos de segurança para proteger os usuários menores de idade, especialmente adolescentes, das mensagens diretas no Instagram e no Facebook. A empresa divulgou a novidade na quinta-feira (25).
A companhia, responsável pelas redes sociais Facebook, Instagram e Threads, juntamente com o aplicativo de mensagens diretas WhatsApp, revelou que a partir de agora, por padrão, os adolescentes não vão mais receber mensagens diretas de pessoas que não seguem ou com as quais não estão conectados no Instagram. Além disso, será necessária a aprovação parental para alterar algumas configurações no aplicativo.
A Meta Platforms está tomando medidas adicionais para garantir a segurança dos usuários menores de idade, especialmente dos adolescentes, em relação às mensagens diretas no Instagram e Facebook. Essa informação foi divulgada pela empresa na última quinta-feira (25).
A companhia, que é responsável pelas redes sociais Facebook, Instagram e Threads, bem como pelo aplicativo de mensagens diretas WhatsApp, ressaltou que os adolescentes não receberão mais mensagens diretas de pessoas que não seguem ou com as quais não estão conectados no Instagram por padrão. Ademais, será necessário o consentimento dos pais para realizar alterações em certas configurações do aplicativo.
Facebook e Instagram: Novas Features de Segurança
No Messenger, contas de usuários com menos de 16 anos — e 18 em alguns países — receberão mensagens apenas de amigos no Facebook ou pessoas que estão conectadas por meio de contatos no telefone celular. Além disso, a Meta adicionou que pessoas acima de 19 anos não poderão mandar mensagens para adolescentes que não as seguem.
Pressão e Aprovação Parental
As novidades chegam semanas após a empresa ter alegado que esconderia mais conteúdos dos adolescentes, em resposta à pressão dos órgãos reguladores para que a maior rede de mídias sociais do planeta proteja crianças de conteúdo impróprio. A pressão por mais regulação foi catapultada pelo testemunho, no Senado norte-americano, de um ex-funcionário da Meta, que disse que a empresa estava ciente do assédio e de outras formas de danos contra adolescentes nas duas plataformas, e mesmo assim não agiu para mudar esse cenário.
Fonte: Info Money