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Meio Ambiente

Onda de calor’ se aproxima do sul do Brasil e aumenta o risco de proliferação do mosquito da dengue

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Onda de calor na Argentina — Foto: Reprodução/Inmet Vista do Centro Histórico de Porto Alegre — Foto: Alex Rocha/PMPA Previsão do tempo: onda de calor atinge sul de MS, interior do PR, RS e SC - Todos os direitos: G1

Previsão para o início de fevereiro é de ‘domo de calor’, aumentando o risco à vida humana e inibindo a formação do mosquito da dengue, principalmente no sul do Brasil.

Uma onda de calor que está afetando o sul da América do Sul, incluindo a Argentina e algumas regiões do sul do Brasil, está aumentando a expectativa de dias ainda mais quentes no começo de fevereiro.🔥 O fenômeno responsável por essa situação é conhecido como ‘domo de calor‘.

Ondas de calor são frequentes durante o verão, e o aquecimento das águas é um dos fatores que contribui para a formação desse fenômeno. O meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, esclarece que, na verdade, ‘domo de calor’ é apenas outro nome para as já conhecidas ondas de calor. ‘No fundo, é a mesma coisa’, afirma o especialista.

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Influência da onda de calor na América do Sul

‘E como ele se forma? Existe uma área de alta pressão que acaba inibindo a formação de nuvens de chuva. O ar é descendente, de cima para baixo. E, com isso, dificulta a formação de nuvens de chuva’, explica Luengo.

Por aqui, a onda de calor que partiu da Argentina na semana passada deve fazer com que as temperaturas cheguem a 38°C em cidades do Rio Grande do Sul nos próximos dias. Não há previsão de chuva.

‘Dessa forma, essa alta pressão atuando vários dias consecutivos, a gente fala que o ar seco vai predominando. Com isso, vai aquecendo cada vez mais até ganhar força suficiente para ser uma onda de calor’, explica Luengo

‘Por definição, a gente fala que uma onda de calor é quando uma região fica pelo menos uns quatro ou cinco dias com temperatura cinco graus acima da média. E é bem isso que está acontecendo, né? Principalmente no norte de Argentina, em parte do Paraguai e no oeste da região sul daqui do Brasil também.’

E o restante do Brasil, vai impactado por esse ‘domo de calor’? Segundo Luengo, a expectativa é que não influencie as demais regiões.

‘A onda de calor mesmo vai ficar restrito mais ali no sul. É normal em começo de ano, durante o verão, algumas cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina registrarem 40ºC. Mas a onda de calor mesmo vai ficar lá. Em São Paulo, o calor será mais dentro do normal, vamos dizer assim.’

E o El Niño tem parte nisso? Um pouco, segundo Luengo. ‘O El Niño, ou até mesmo quando a gente vai para outro tema, que é mudança climática, também tende a favorecer.’

🌀 Contexto:🌡️Caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, o El Niño acontece com frequência a cada dois a sete anos. Sua duração média é de doze meses, gerando um impacto direto no aumento da temperatura global. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o fenômeno deve durar ao menos até abril de 2024.

‘O El Niño acaba favorecendo a formação dessas ondas de calor porque um dos efeitos, aqui na América do Sul, é deixar o sul do continente mais quente na Argentina, no Uruguai, no sul do Brasil, até pegando parte do Paraguai, e Chile, também, que está com incêndios. Então, é normal deixar mais quente, ainda mais nessa época do ano que é normal esquentar bastante.’

Rio Grande do Sul

A tendência é que, a partir desta terça-feira (6), um sistema de alta pressão em níveis médios da atmosfera ganhe força sobre o estado e iniba a formação de nuvens carregadas. Não há expectativa de chuva em nenhuma região do Rio Grande do Sul, condição se mantém ainda nesta quarta-feira (7).

Marcelo Pereira, da TV Globo, explicou no Bom Dia Brasil desta terça-feira (6) que as temperaturas podem variar até 5ºC acima da média em áreas consideradas mais graves.

‘Inclusive com risco para insolação, desidratação, agravamento de doenças ligadas ao coração e até de risco à vida humana, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)’, diz ele.

‘E a área mais mais grave está entre o oeste do Rio Grande do Sul e o sul de Mato Grosso do Sul com temperaturas acima de 5ºC’, complementa Pereira.

E outro alerta: quanto mais chuva e mais calor, maior o risco de o mosquito da dengue aparecer.

Fonte: G1 – Meio Ambiente

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