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Meio Ambiente

Clima árido e suas impactantes consequências no semiárido brasileiro

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clima seco, região deserta
Nas últimas décadas, a falta de chuvas por períodos ainda mais prolongados, somada ao impacto do aquecimento global, tem alterado de forma acelerada a paisagem do nordeste brasileiro. O impacto foi tanto que uma área de 5 mil quilômetros – equivalente ao Distrito Federal – foi classificada, pela primeira vez na história, como árida. - Todos os direitos: G1

Nas últimas décadas, o aquecimento global tem acelerado a desertificação do bioma nordestino, causando impacto na agricultura familiar e nas populações ribeirinhas.

A região desértica é caracterizada por um clima árido, com baixa umidade e escassa vegetação. As condições do clima árido tornam a sobrevivência difícil para as espécies animais e vegetais que habitam essa área, sendo essencial para elas serem adaptadas a tais condições extremas.

Apesar de muitas pessoas associarem o clima seco com paisagens desoladas e inabitáveis, algumas comunidades conseguem prosperar em meio à região deserta, desenvolvendo estratégias de captação e armazenamento de água para garantir a sobrevivência. Além disso, a beleza única das paisagens do clima árido atrai turistas em busca de aventuras e experiências distintas.

Impacto das Mudanças Climáticas no Clima Árido da Caatinga

A Caatinga, bioma que se espalha predominantemente pelo Nordeste brasileiro e que ocupa aproximadamente 10% do território nacional, é bem adaptada a altas temperaturas e à escassez de água – um clima que é classificado pelos cientistas como semiárido. Nas últimas décadas, no entanto, a falta de chuvas por períodos ainda mais prolongados, somada ao impacto do aquecimento global, tem alterado de forma acelerada a paisagem. O impacto foi tanto que uma área de 5 mil quilômetros – equivalente ao Distrito Federal – foi classificada, pela primeira vez na história, como árida. Um alerta de risco para o clima de todo planeta e de urgência para que o poder público atenda aos milhões de brasileiros que vivem na região. Para contar o que está acontecendo por lá, Natuza Nery entrevista Fábio dos Santos Paiva, presidente da Associação de Agricultores do Frade, do município de Curaçá, norte da Bahia, e Humberto Barbosa, professor e pesquisador especialista em desertificação da Universidade Federal de Alagoas. Neste episódio:

Fábio dos Santos Paiva: Alterações no Clima e na Vegetação

Fabio relata as muitas alterações que ele observou no clima e na vegetação ao longo das últimas décadas: ‘A chuva era mais frequente, e não conseguimos mais colher os cultivos que a gente estava acostumado a plantar’. E se emociona ao contar suas lembranças da juventude. ‘A gente tinha pé de umbuzeiro e, agora, vou lá e o encontro seco e morto. Chega a cortar o coração’, diz;

Desafios na Agricultura Familiar e Impactos nas Populações Ribeirinhas

Ele conta o desafio de alguns colegas que moram em fazendas para conseguir água potável ou irrigação adequada para plantar ou criar animais. ‘Os jovens veem que não é viável viver em um ambiente que não tem como crescer’, lamenta. ‘E quando piora para nós, do semiárido, todo mundo também é afetado’, resume;

Humberto Barbosa: Processo de Desertificação na Caatinga

Humberto explica como nas últimas três décadas a região Nordeste sofreu com fortes secas, degradação da paisagem e desmatamento – e de que modo isso se reflete nas alterações do ecossistema. ‘É como se fosse um vulcão adormecido. Houve transições e o nosso semiárido se tornou mais árido’, esclarece;

Desertos Emergentes: O Alerta para o Resto do País

O pesquisador afirma que há dois motivos para o processo de desertificação na Caatinga: as mudanças climáticas e a ação humana. ‘A degradação do solo e rios aumenta a pressão e, no futuro, vai trazer desafios para as populações ribeirinhas e para a produção de alimentos pela agricultura familiar’, alerta. Para mais informações sobre o assunto, assista ao vídeo no link acima.

VEJA CORTES DO PODCAST O ASSUNTO EM VÍDEO

Fonte: G1 – Meio Ambiente

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