Preço do seguro auto registra queda de 12,5% em 2023 pelo país – seguro auto permanece vantajoso para os motoristas.

Redução do valor do seguro auto após alta causada pela pandemia de Covid-19 nos últimos dois anos, incluindo índice de roubo e furto em carros usados.

Em 2023, o mercado de seguros automotivos finalmente apresentou uma queda no valor do **seguro auto**, após dois anos consecutivos de alta. Segundo o Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA), desenvolvido pela insurtech TEx, essa redução representa uma boa notícia para os proprietários de veículos, que podem encontrar opções mais acessíveis para proteger seu patrimônio.

O **seguro automóvel** é um item essencial para quem possui um veículo, garantindo a tranquilidade e segurança necessárias em caso de imprevistos. Com a diminuição dos preços em 2023, os motoristas têm a oportunidade de adquirir um **seguro auto** com coberturas abrangentes, sem comprometer tanto o orçamento mensal. Esta é uma excelente oportunidade para garantir a proteção do seu veículo a um custo mais acessível.

Estudo aponta queda de 12,5% no Índice de Preços do Seguro Auto

De acordo com a pesquisa, o Índice de Preços do Seguro de Automóvel registrou uma redução de 12,5% na comparação anual.

O ano anterior foi marcado por um cenário atípico em relação ao custo do seguro auto. Logo no início do ano, em janeiro, o índice atingiu 7% do valor do veículo, o que representa o maior percentual já registrado.

Entretanto, a partir de maio, o indicador começou a demonstrar quedas, chegando à estabilidade em novembro e encerrando o último mês do ano com um pequeno aumento.

Cenário em 2023

Emir Zanatto, CEO da TEx, comenta que o patamar elevado no início do ano está relacionado ao aumento nos casos de roubo e furto de veículos, sendo impulsionado pela valorização dos carros usados durante a pandemia de Covid-19, além do aquecimento na demanda por seguros.

Ele explica que a partir de maio houve um declínio nos preços dos veículos usados, que influenciaram essa queda nas taxas. Os preços dos carros usados tiveram uma redução de 4,7% no último ano.

Além disso, o executivo destaca que houve uma diminuição de 13,5% nos casos de roubo e furto de veículos na Região Metropolitana de São Paulo, a principal praça do mercado de seguros do país.

Essa redução teve um impacto significativo na composição das taxas ofertadas pelas seguradoras, que basicamente precificam o risco de sinistralidade.

Aumento em dezembro

No último mês do ano, o índice teve um aumento de 1,8% em comparação com novembro. Zanatto explica que esse leve aumento já era esperado, após períodos de maiores ajustes.

Normalmente, as seguradoras tendem a convergir nas decisões de precificação, provocando manutenções ou pequenas alterações na taxa nos períodos seguintes, o que acabou ocorrendo no último bimestre do ano, explica o CEO da TEx.

Impacto regional

Uma das variáveis que influencia na precificação é a região onde o segurado reside, devido ao impacto direto nas taxas de roubo e furto.

A região metropolitana do Rio de Janeiro desembolsou 6,6% do valor do carro em seguro em dezembro, cerca de 89% a mais do que a região metropolitana de Belém (PA), que teve um índice de 3,5%, o menor entre as regiões comparadas, destaca Zanatto.

Considerando as capitais, a Zona Leste de São Paulo registrou o maior índice de seguro auto, com 7,8%, sendo 47,2% mais caro do que o índice da Zona Sul da capital paulista. Já no Rio de Janeiro, a diferença entre os extremos foi ainda maior, com a Zona Norte pagando cerca de 95% a mais que a Zona Sul.

Belo Horizonte e Recife se destacam por terem a menor diferença de valores. Na capital mineira, o índice de seguro auto na Zona Norte pagou 38% a mais que no Centro. Em Recife, a Zona Sudoeste pagou 34% a mais do que a região central.

Fonte: Info Money