Qual será o impacto global da Superliga de Clubes da Europa e a Superliga de Clubes: Advogado analisa a decisão em relação aos clubes do Brasil?

Advogado fala com a ESPN sobre respiro, apoiantes, futuro, sistema piramidal, monopólio, contexto, diretrizes e extinção do passe.

A decisão do Tribunal Superior da Europa de que o controle do futebol europeu pela Uefa é um monopólio ilegal segundo a regulamentação da União Europeia trouxe novas esperanças para a Superliga de Clubes. As discussões sobre a legalidade do torneio estão longe de acabar, e os apoiantes da Superliga, como A22 Sports, continuam firmes em sua argumentação.

A batalha pelo reconhecimento da Superliga de Clubes como um torneio legítimo no cenário do futebol europeu está longe de terminar. A decisão do Tribunal Superior da Europa trouxe à tona uma série de questionamentos sobre a influência da Uefa e as leis europeias sobre liberdade de competição. A luta pelo espaço no mercado do futebol europeu continua fervorosa, com os clubes participantes buscando seu lugar no cenário do Torneio Europeu.

Impacto da decisão na Europa e no futebol brasileiro

A notícia sobre a mudança causou um grande impacto na Europa. Mas, quais serão as consequências para o futebol brasileiro? A ESPN entrevistou o advogado Eduardo Carlezzo, especialista em direito desportivo, para saber a opinião dele sobre o assunto.

Impactos da decisão no futebol mundial

Os efeitos desta decisão abalam o sistema piramidal do futebol em todo o mundo, no qual a FIFA, as confederações continentais e as federações nacionais controlam exclusivamente o direito de organizar competições oficiais de futebol.

As palavras usadas pelo tribunal são claras e mostram a existência de um monopólio no sistema do futebol, e esse monopólio é considerado ilegal à luz das regras da União Europeia.

Consequências globais da decisão e o futuro do futebol

De acordo com o advogado, é uma questão de tempo até que outros continentes sofram transformações em suas ligas e a ideia da Superliga seja aplicada em escala mundial. Isso coloca em risco a influência de organizações como a UEFA e a FIFA nos próximos anos.

A partir de agora, os clubes de futebol na Europa têm a liberdade de criar competições entre si, sem depender da aprovação da UEFA ou da FIFA.

Também é importante considerar a possibilidade de que essas novas diretrizes sejam expandidas globalmente, mesmo que inicialmente se apliquem apenas aos países da União Europeia.

Expansão global e potencial impacto no futebol sul-americano

Poderíamos ver uma superliga envolvendo clubes do Brasil, México, Estados Unidos e Argentina? O tempo dirá, mas vale lembrar que o caso do Bosman começou na União Europeia e acabou se aplicando em nível global, levando à abolição do sistema de transferências.

Fonte: ESPN – Futebol