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Dinheiro

Agenda econômica: IPCA-15, indústria, Caged e Zona do Euro.

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Ata do FOMC, China, Estados Unidos, Perspectivas, PNAD, Temporada de Balanços
Tudo o que o investidor precisa saber antes de operar na semana

– Tudo o que o investidor precisa saber antes de começar a operar na semana para tomar decisões informadas e maximizar seus potenciais lucros. A análise abrange fatores macroeconômicos, tendências do mercado e possíveis eventos que podem impactar os seus investimentos.

No bloco econômico da Zona do Euro, o primeiro dado de destaque a ser divulgado será o indicador de confiança na economia, com informações referentes ao mês de novembro. Esse evento está programado para quarta-feira, assim como o índice de preços ao consumidor da Alemanha. A divulgação da taxa de desemprego do país referente ao mês de novembro está marcada para quinta-feira. Nesse mesmo dia, será divulgado também o índice de preços ao consumidor e a taxa de desemprego para toda a Zona do Euro.

No último dia útil da semana, sexta-feira, está prevista a apresentação do índice PMI S&P Global da indústria de transformação, com dados do mês de novembro, tanto para a Zona do Euro, Reino Unido e Alemanha. Este indicador é importante para avaliar o desempenho do setor industrial, sendo um fator relevante para o mercado econômico internacional.

No dia seguinte, os dados referentes ao rendimento pessoal e aos gastos pessoais do mês de outubro serão apresentados, com expectativa da LSEG de um aumento de 0,2% em comparação ao mês anterior para ambos os indicadores. Além disso, o deflator do PCE também será divulgado nesta data.

Na sexta-feira, devido a ser o primeiro dia do mês, será divulgado o relatório de Payroll, um dos indicadores mais relevantes para medir a situação do mercado de trabalho no país. Este relatório fornece insights cruciais para entender a dinâmica do emprego e da renda nacional. É um dos principais termômetros para a avaliação da saúde do mercado de trabalho.

Informações sobre a semana nos EUA

Nos Estados Unidos, esta semana teve um funcionamento mais breve, com as bolsas fechadas na quinta-feira (23) devido ao feriado de Ação de Graças, e com encerramento das atividades às 15h na sexta-feira (24).

Os próximos dias serão marcados pela apresentação da Conference Board com os dados da confiança do consumidor, que ocorrerá na terça-feira. A quarta-feira ganha destaque com a divulgação da segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do 3º trimestre, com projeção LSEG de avanço de 5,0% na comparação trimestral, além da divulgação da Balança Comercial e do Livro Bege do Federal Reserve.

É esperado que esses eventos influenciem o cenário econômico e tenham impacto nos mercados financeiros.

Adicionalmente, há atenção voltada para a proposta de limitar a capacidade das empresas de deduzir benefícios fiscais estaduais do cálculo base para impostos federais, conhecida como “projeto de subvenção”. Este é um dos principais pontos na agenda do Ministério da Fazenda e está sendo amplamente acompanhado pelo mercado.

Por último, existem iniciativas em alguns estados do Sudeste e do Sul para aumentar a alíquota modal do ICMS, com o objetivo de restaurar a receita estadual a curto prazo e neutralizar eventuais perdas provenientes da reforma do ICMS. **Essas mudanças estão sendo vistas como estratégias para lidar com a situação financeira dos estados.**

O banco Itaú está na expectativa de que as conversas sobre a mudança na tributação de fundos offshore e exclusivos prossigam, juntamente com as negociações envolvendo o projeto de lei das apostas esportivas.

De acordo com a administração do banco, a equipe econômica estima que as medidas propostas podem resultar em um acréscimo de 22 bilhões de reais na receita até 2024. Esse valor é crucial para o cumprimento da meta de déficit zero estipulada para o mesmo ano. O Itaú também destaca que ambas as discussões têm potencial para avançar e chegar a uma votação final no plenário na semana seguinte.

“Essas medidas poderiam aumentar a receita em 22 bilhões de reais em 2024, um valor contado pela administração para cumprir sua meta de déficit zero em 2024. Ambas as discussões podem continuar avançando, rumo a uma votação final no plenário na próxima semana”, destaca o banco.

No âmbito político, na semana passada, houve a divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, que aumentou o déficit primário para R$ 177 bilhões.

Segundo o Bradesco, “Nossa projeção indica um déficit primário um pouco menor do que o apresentado no relatório. Isso se deve ao fato de que é bastante provável que algumas despesas discricionárias fiquem “empoçadas”. Em relação às despesas obrigatórias, nossos números estão próximos aos indicados pelo governo.”

Semana de Divulgações Econômicas

A semana terminará com mais publicações da FGV, como o índice de incerteza econômica, ainda no quinta-feira, e o indicador de confiança empresarial no sexta-feira. A Pesquisa Industrial Mensal, fornecida pelo IBGE, será divulgada, juntamente com o índice PMI da indústria manufatureira.

As divulgações serão concluídas com a apresentação da Balança Comercial de novembro, que o Itaú prevê um superávit de US$ 9 bilhões, “semelhante a outubro e muito maior do que o superávit de 6,2 bilhões de dólares em novembro de 2022”, e os números de vendas de veículos pela Fenabrave.

Nesta quarta-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) irá divulgar o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e as pesquisas de sondagens do setor de serviços e do comércio referentes ao mês de novembro. Além disso, também será apresentado o relatório de geração de emprego formal pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Na quinta-feira, os dados referentes ao mercado de trabalho, incluindo a taxa de desemprego, serão complementados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

De acordo com projeções do Itaú, para o Caged espera-se a criação de 125 mil empregos formais, em comparação com os 211 mil registrados em setembro. Ajustando os dados sazonalmente, prevê-se que o Caged atingirá aproximadamente 106 mil, em comparação com os 115 mil do mês anterior. Em relação à taxa de desemprego, a expectativa é de um aumento para 7,8%, em comparação com os 7,7% anteriores (ou 8,0% considerando os ajustes sazonais).

No último período, houve o veto à desoneração da folha e uma Black Friday menos animada, contribuindo para a baixa do Ibovespa na sexta-feira. Na próxima semana, a agenda econômica apresentará dados importantes para o cenário brasileiro, incluindo IPCA-15, produção industrial e CAGED.

Na segunda-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgará o INCC-M de novembro e a Sondagem da construção do mesmo mês. Além disso, o CNI apresentará os resultados setoriais de novembro e o Tesouro trará o relatório mensal da dívida pública federal, o que será de grande relevância para o mercado financeiro.

Fonte: InfoMoney

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