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Conheça os Seals, tropa de elite: seleção severa, especialização em missões curtas e ação da morte de Bin Laden

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Seal, tropa de elite
Seals dos EUA saindo da água em imagem de 2003 — Foto: Reprodução./Wikicommons Imagem de processo de seleção de Seals de 2007 — Foto: Reprodução/Wikicommons - Todos os direitos: G1

Os presidentes dos EUA frequentemente empregam equipes dos SEALs para missões curtas de ação da morte.

Dois membros do grupo de elite dos Estados Unidos desapareceram enquanto realizavam uma missão no mar próximo à costa da Somália, durante uma operação para confiscar armas que estavam sendo fornecidas aos rebeldes Houthis pelo Irã.

As autoridades americanas estão empenhadas em localizar os dois militares, que fazem parte da famosa tropa de elite da Marinha conhecida como SEAL, e continuam as buscas no Mar Arábico desde o dia 11.

A operação de intercepção de um navio suspeito é altamente perigosa e desafiadora, pois envolve o difícil acesso a uma embarcação em movimento e o risco de enfrentar pessoas hostis a bordo.

Missão e ação da morte

Foi por isso que a missão estava sendo levada adiante por Seals. Eles não formam grandes batalhões, mas, sim pequenas unidades que devem realizar operações curtas e com precisão. As atuações da tropa de elite dos SEALs frequentemente são requisitadas por presidentes dos EUA para buscar inimigos do país, libertar reféns e cidades.

Dificilmente algum presidente dos EUA vai querer chamar tropas para futuros conflitos, conforme texto do ‘Washington Post’. Assim, o governo certamente vai empregar mais equipes de Seals em missões críticas e de ação da morte.

Seals originados na Segunda Guerra

O início dessa tropa de elite da Marinha remonta a unidades de comando durante a Segunda Guerra Mundial, que foram antecessoras dos atuais times de Seals. Nas décadas após o conflito, já durante a Guerra Fria, os EUA buscavam forças especializadas que podiam se responsabilizar por pequenas missões, como nos conflitos no Laos e em Cuba.

O nome SEAL começou a ser usado no início dos anos 1960. Ao longo dos anos, estiveram presentes em conflitos no Vietnã, Panamá e, mais recentemente, Iraque e Afeganistão.

Morte de Osama Bin Laden por Seals

Embora sejam parte da Marinha, os Seals, como uma tropa de elite, muitas vezes são designados para executar operações especiais em terra. Durante o mandato de Barack Obama, ele deu ordens para que um pequeno grupo de soldados de elite do país realizassem uma missão no Paquistão: entrar no imóvel onde o terrorista Osama Bin Laden, o homem mais procurado do mundo por pelo menos dez anos, estava escondido e executá-lo.

A morte de Osama Bin Laden em 2011 foi realizada por um grupo de Seals, demonstrando a eficiência da tropa em ações de grande importância. Mesmo em períodos marcados por controvérsias, como a presença dos EUA no Iraque e Afeganistão, a reputação dos Seals não sofreu grandes danos, conforme o que o ‘Washington Post’ argumentou.

Semana do Inferno e treinamento dos Seals

A seleção de novos membros para esse grupo de elite da Marinha é excepcionalmente rigorosa. Em 2022, um homem morreu durante o treinamento dos Seals.

A terceira semana do curso é conhecida como Semana do Inferno, o qual é composto por um conjunto de desafios físicos e mentais: os candidatos ficam sem dormir e precisam passar horas em águas frias para experienciar hipotermia. Ao começar com 210 homens no ano de 2022, o número reduziu para 189. Seaman Mullen foi um dos que continuou e atravessou a semana, mas ele morreu pouco tempo depois.

Mudanças após a Guerra ao Terror para Seals

Em uma entrevista de 2021 com a agência de notícias Associated Press, o então chefe dos SEALs, Wyman Howard III, exprimiu a intenção de levar os Seals ‘de volta ao mar’ após décadas em que a tropa de elite esteve envolvida nas guerras no Oriente Médio

Houve também uma decisão para aumentar os grupos de Seals em operações, mas diminuir o número de grupos. Essa abordagem foi implementada para evitar o surgimento de líderes problemáticos.

Fonte: G1 – Mundo

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