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Esportes

O domínio de Verstappen na temporada imbatível da F1 2023: Uma análise sobre a supremacia nas pistas.

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Rafa Lopes e Luciano Burti analisaram a temporada 2023 da F1 Veja quais são os maiores campeões da F1 - Todos os direitos: G1

A hegemonia da Mercedes em Abu Dhabi desafia a atratividade da temporada; comparável ao desempenho de Schumacher em 2002, com o título garantido antecipadamente.

A temporada de F1 2023 chegou ao fim em novembro, com a realização do GP de Abu Dhabi, e ficou marcada como a mais dominante da história da categoria: Max Verstappen acumulou recordes e conquistou o tricampeonato mundial com 19 vitórias em 22 etapas. No entanto, o grau de domínio nas pistas levantou questionamentos sobre a emoção das corridas. Afinal, a temporada foi ou não monótona?

Para ilustrar a magnitude das conquistas do piloto holandês e a hegemonia técnica estabelecida pela RBR e o RB19, o ge.globo fez uma comparação entre o desempenho de Verstappen em 2023 e o de Michael Schumacher em 2002 – ano em que o alemão conquistou o pentacampeonato com seis corridas de antecedência, estabelecendo a maior antecipação da história da F1 até os dias de hoje.

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Domínio de Verstappen na temporada de 2023

– Minha lembrança é de que não era tudo tão fácil, tão ganho assim. Lembro que o Schumacher tinha que fazer muito (esforço) para algumas coisas acontecerem. Eu não tinha essa sensação de domínio tão grande quanto a RBR teve esse ano – opinou Luciano Burti, comentarista de automobilismo do Grupo Globo e piloto de testes da Ferrari, acrescentando:

– Em condições normais, ele (Verstappen) não tinha que se esforçar tanto quanto eu vi o Schumacher se esforçando às vezes. Vendo esse ano, acho que o domínio do Verstappen foi maior.

O nível de dominância dos multicampeões em suas melhores temporadas se diferencia em poucos aspectos. Estes, entretanto, são suficientes para eleger Verstappen como vencedor no quesito: sua distância para o vice-campeão (Sergio Pérez), a extrema confiabilidade do RB19, a proporção discrepante de vitórias da RBR frente às rivais e o número de recordes estabelecidos pelo holandês.

Schumacher foi campeão em 2002 com seis etapas de antecedência, 64,7% da temporada concluída. Já Verstappen, com 77,2% das etapas finalizadas, restando cinco. Estatisticamente, eles confirmaram seus títulos bem antes de Lewis Hamilton em toda a ‘Era Mercedes’ (2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020).

Além disso, as temporadas de 2002 e 2023 superaram até os títulos de 2000, 2003 e 2004 do próprio Schumacher, assim como o de Ayrton Senna em 1988. Ou seja: nada de ‘McLaren do Senna’ ou ‘Fórmula Hamilton’: Schumi e Max são referência quando se trata de domínio na F1.

Schumacher em 2002

Há 21 anos, Schumacher tornou-se o primeiro – e até hoje, único – piloto da história a ir ao pódio em todas as etapas da temporada. Em 17 GPs, foram onze vitórias, cinco segundos lugares e um único terceiro lugar, na Malásia. A consistência no top 3 foi um dos motivos por trás do título com a maior antecipação de todos os tempos na F1: seis corridas.

Schumacher chegou ao GP da França com 54 pontos de vantagem sobre o vice-líder Rubens Barrichello. Em Magny-Cours, o alemão tomou a liderança após a primeira rodada de pit stops – mas cometeu um erro, ao passar pela linha branca na saída do pit lane, que lhe valeu uma punição drive-through.

Contando com um erro de Kimi Raikkonen, Schumi reassumiu a ponta a cinco voltas do fim e cruzou a linha sem sofrer ameaças, 1s105 à frente do finlandês. Já pentacampeão, Michael levou a melhor na Alemanha, na Bélgica e na França, ajudando a Ferrari a cravar a estatística de 88,2% vitórias no ano.

Toda a odisseia de Schumacher foi empurrada por uma das grandes máquinas da história da F1, o F2002 – projetado pelo trio Ross Brawn, Rory Byrne e Nikolas Tombazis. O carro estreou com Schumi no GP do Brasil, na terceira etapa do ano; apesar de ter apresentado o modelo em janeiro, a escuderia queria sanar alguns problemas de confiabilidade antes de entregar o monoposto às pistas.

Para o vice-campeão Rubens Barrichello, a estreia do F2002 só veio em San Marino, uma etapa depois de Michael. O brasileiro acabou sendo o único a sofrer com falhas da máquina: Rubinho não largou nos GPs da Espanha e da França por problemas elétricos e hidráulicos, respectivamente.

O ano de 2002 também é lembrado pela famosa ordem de equipe da Ferrari, que obrigou Barrichello a inverter posições e ceder a vitória a Schumacher no GP da Áustria.

Verstappen em 2023

Em um calendário em gradativa expansão, Max bateu o recorde de vitórias em uma única temporada, levando a melhor em 19 dos 22 GPs de 2023. Além disso, estabeleceu uma nova marca na F1 com dez vitórias consecutivas entre os GPs de Miami e da Itália.

Verstappen chegou ao Catar com 177 pontos sobre o companheiro Pérez, podendo ser até sexto na corrida sprint – que contabilizada pontos extras para o Mundial – em Lusail. Na prática, na prova vencida pelo calouro Oscar Piastri (McLaren), o holandês cruzou em segundo e somou sete pontos quando precisava de três para levantar o caneco.

Na prova curta no Catar, Pérez ainda bateu a oito voltas da bandeirada. O título de Verstappen na sprint fez a F1 ter novamente um campeão em um sábado, 40 anos depois do bi de Nelson Piquet; o holandês ainda cravou o tri com a terceira maior antecipação de todos os tempos, a cinco corridas do fim da temporada.

O mago projetista Adrian Newey criou um RB19 que até sofreu problemas nas classificações da Arábia Saudita e Austrália, com Verstappen e Pérez. Mas não houve quebras fatais: os únicos dois abandonos foram causados por batidas de Checo no Japão e no México.

A RBR, por sua vez, venceu 21 das 22 etapas, totalizando 95,5% das corridas de 2023 – de quebra, a equipe taurina superou os 93,7% da McLaren em 1988, com 15 vitórias em 16 corridas. É o maior número de triunfos em uma única temporada na história.

Schumacher em 2002

Há 21 anos, Schumacher tornou-se o primeiro – e até hoje, único – piloto da história a ir ao pódio em todas as etapas da temporada. Em 17 GPs, foram onze vitórias, cinco segundos lugares e um único terceiro lugar, na Malásia. A consistência no top 3 foi um dos motivos por trás do título com a maior antecipação de todos os tempos na F1: seis corridas.

Schumacher chegou ao GP da França com 54 pontos de vantagem sobre o vice-líder Rubens Barrichello. Em Magny-Cours, o alemão tomou a liderança após a primeira rodada de pit stops – mas cometeu um erro, ao passar pela linha branca na saída do pit lane, que lhe valeu uma punição drive-through.

Contando com um erro de Kimi Raikkonen, Schumi reassumiu a ponta a cinco voltas do fim e cruzou a linha sem sofrer ameaças, 1s105 à frente do finlandês. Já pentacampeão, Michael levou a melhor na Alemanha, na Bélgica e na França, ajudando a Ferrari a cravar a estatística de 88,2% vitórias no ano.

Toda a odisseia de Schumacher foi empurrada por uma das grandes máquinas da história da F1, o F2002 – projetado pelo trio Ross Brawn, Rory Byrne e Nikolas Tombazis. O carro estreou com Schumi no GP do Brasil, na terceira etapa do ano; apesar de ter apresentado o modelo em janeiro, a escuderia queria sanar alguns problemas de confiabilidade antes de entregar o monoposto às pistas.

Para o vice-campeão Rubens Barrichello, a estreia do F2002 só veio em San Marino, uma etapa depois de Michael. O brasileiro acabou sendo o único a sofrer com falhas da máquina: Rubinho não largou nos GPs da Espanha e da França por problemas elétricos e hidráulicos, respectivamente.

O ano de 2002 também é lembrado pela famosa ordem de equipe da Ferrari, que obrigou Barrichello a inverter posições e ceder a vitória a Schumacher no GP da Áustria.

Verstappen em 2023

Em um calendário em gradativa expansão, Max bateu o recorde de vitórias em uma única temporada, levando a melhor em 19 dos 22 GPs de 2023. Além disso, estabeleceu uma nova marca na F1 com dez vitórias consecutivas entre os GPs de Miami e da Itália.

Verstappen chegou ao Catar com 177 pontos sobre o companheiro Pérez, podendo ser até sexto na corrida sprint – que contabilizada pontos extras para o Mundial – em Lusail. Na prática, na prova vencida pelo calouro Oscar Piastri (McLaren), o holandês cruzou em segundo e somou sete pontos quando precisava de três para levantar o caneco.

Na prova curta no Catar, Pérez ainda bateu a oito voltas da bandeirada. O título de Verstappen na sprint fez a F1 ter novamente um campeão em um sábado, 40 anos depois do bi de Nelson Piquet; o holandês ainda cravou o tri com a terceira maior antecipação de todos os tempos, a cinco corridas do fim da temporada.

O mago projetista Adrian Newey criou um RB19 que até sofreu problemas nas classificações da Arábia Saudita e Austrália, com Verstappen e Pérez. Mas não houve quebras fatais: os únicos dois abandonos foram causados por batidas de Checo no Japão e no México.

A RBR, por sua vez, venceu 21 das 22 etapas, totalizando 95,5% das corridas de 2023 – de quebra, a equipe taurina superou os 93,7% da McLaren em 1988, com 15 vitórias em 16 corridas. É o maior número de triunfos em uma única temporada na história.

Schumacher em 2002

Há 21 anos, Schumacher tornou-se o primeiro – e até hoje, único – piloto da história a ir ao pódio em todas as etapas da temporada. Em 17 GPs, foram onze vitórias, cinco segundos lugares e um único terceiro lugar, na Malásia. A consistência no top 3 foi um dos motivos por trás do título com a maior antecipação de todos os tempos na F1: seis corridas.

Schumacher chegou ao GP da França com 54 pontos de vantagem sobre o vice-líder Rubens Barrichello. Em Magny-Cours, o alemão tomou a liderança após a primeira rodada de pit stops – mas cometeu um erro, ao passar pela linha branca na saída do pit lane, que lhe valeu uma punição drive-through.

Contando com um erro de Kimi Raikkonen, Schumi reassumiu a ponta a cinco voltas do fim e cruzou a linha sem sofrer ameaças, 1s105 à frente do finlandês. Já pentacampeão, Michael levou a melhor na Alemanha, na Bélgica e na França, ajudando a Ferrari a cravar a estatística de 88,2% vitórias no ano.

Toda a odisseia de Schumacher foi empurrada por uma das grandes máquinas da história da F1, o F2002 – projetado pelo trio Ross Brawn, Rory Byrne e Nikolas Tombazis. O carro estreou com Schumi no GP do Brasil, na terceira etapa do ano; apesar de ter apresentado o modelo em janeiro, a escuderia queria sanar alguns problemas de confiabilidade antes de entregar o monoposto às pistas.

Para o vice-campeão Rubens Barrichello, a estreia do F2002 só veio em San Marino, uma etapa depois de Michael. O brasileiro acabou sendo o único a sofrer com falhas da máquina: Rubinho não largou nos GPs da Espanha e da França por problemas elétricos e hidráulicos, respectivamente.

O ano de 2002 também é lembrado pela famosa ordem de equipe da Ferrari, que obrigou Barrichello a inverter posições e ceder a vitória a Schumacher no GP da Áustria.

Rivais de 2002 e 2023: incomodaram, ou não atrapalharam?

Nesse quesito, Schumacher e Verstappen até estão próximos, mas a distância da Ferrari de 2002 em relação às suas adversárias não foi tão grande quanto a da RBR de 2023 para o resto do grid. A última temporada da F1 mostrou maior competitividade no ‘resto’ do grid – um desejo claro da categoria e relacionado à instauração do atual regulamento técnico em 2022.

2002

  • Duas equipes rivais venceram Schumacher: a Williams de Ralf Schumacher, e a McLaren de David Coulthard;
  • Em poles positions, Juan Pablo Montoya igualou as sete do ferrarista; além deles, Barrichello obteve três;
  • Sete pilotos de quatro equipes ocuparam o pódio: a Ferrari conquistou 27 pódios com sua dupla, à frente dos 13 da Williams.

2023

  • Só uma equipe rival venceu Verstappen: a Ferrari de Carlos Sainz, no GP de Singapura;
  • Verstappen faturou 12 poles, mais que o dobro das cinco de Charles Leclerc, segundo maior detentor de poles do ano, e outros três pilotos tiveram sua chance – Pérez, Sainz e Hamilton;
  • O pódio foi frequentado por 11 pilotos de seis times; a RBR teve 30 aparições ao todo, quase três vezes mais que as nove da McLaren e Ferrari.

Outras dominâncias

1988

Antes de 2023, a McLaren de 1988 havia feito a temporada mais dominante da história em estatísticas – com vitórias em 93,7% do calendário. O título veio com uma rodada de antecedência com Ayrton Senna, vencedor de metade das 16 provas. Alain Prost faturou sete, e a exceção foi o GP da Itália: Gerarg Bergher venceu depois que o francês quebrou na volta 34, e o brasileiro bateu na 49ª de 51.

Se a única derrota do time britânico não foi por falta de desempenho, dá para considerar o MP4/4 o carro mais dominante da história, à frente até do RB19 da RBR que, em 2023, não teve ritmo para impedir Carlos Sainz de vencer o GP de Singapura.

2016

A McLaren de 1988 dominou percentualmente mas em números concretos a Mercedes detinha o recorde de mais vitórias num ano: 19 em 21 etapas, incluindo dez de Lewis Hamilton. Ele e o campeão Nico Rosberg faturaram 90%, deixando escapar apenas o GP da Espanha, vencido por Verstappen, e o GP da Malásia, que ficou com Daniel Ricciardo.

A interferência da RBR contou não só com a força da nova dupla do

Fonte: G1 – Esportes

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