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Polônia, membro da Otan, suspeita de ataque com míssil russo em seu espaço aéreo.

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ataque em série, contraofensiva, apoio militar
Fumaça em topo de prédio em Kiev após ataque da Rússia a várias regiões da Ucrânia, em 29 de dezembro de 2023. — Foto: Danylo Pavlov/ Reuters Rússia faz ataque massivo a várias regiões da Ucrânia Mapa mostra cidades ucranianas bombardeadas pela Rússia nesta sexta (29) — Foto: Reprodução/TV Globo Prédio residencial em chamas na Ucrânia após ataque russo, em 29 de dezembro de 2023 — Foto: Governo da Ucrânia/Divulgação Prédio atingido por bombardeio russo em Dnipro, na Ucrânia, em 29 de dezembro de 2023. — Foto: Mykola Synelnykov/ Reuters - Todos os direitos: G1

Governo polonês registra objeto aéreo não identificado, possivelmente da Rússia. Ataque massivo na Ucrânia deixa 18 mortos. Forças russas em ação.

A Polônia declarou na última sexta-feira (29) que houve um possível ataque com um míssil russo em seu espaço aéreo. As autoridades polonesas suspeitam que o artefato estava a caminho da vizinha Ucrânia, palco de um ataque em série nesta manhã por parte da Rússia.

Se a versão for confirmada, o episódio poderá representar a primeira invasão de um míssil russo em um território da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), da qual a Polônia é membro. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, manifestou sua preocupação com o caso.

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Reforço da Otan no leste europeu

A aliança prevê respostas militares em caso de invasão a qualquer país membro. E, de acordo com as autoridades, o reforço em países do leste europeu já está em andamento como medida preventiva diante do aumento da tensão nas fronteiras da Ucrânia.

No início da manhã, a Polônia disse ter registrado um objeto voador não identificado dentro de seu espaço aéreo. Mais tarde, o chefe do Estado Maior do Exército, o general Wieslaw Kukula, afirmou que um míssil russo era a principal suspeita. Kukula ainda acrescentou que a possibilidade de um ataque em série é grande.

A Rússia ainda não havia se manifestado sobre a suspeita até a última atualização desta reportagem, mas o presidente polonês pediu apoio militar da Otan para garantir a segurança e a soberania da Polônia diante das ameaças russas.

Ataque massivo e devastador

Nesta sexta, um ataque massivo e combinado da Rússia contra várias regiões da Ucrânia deixou 18 pessoas mortas e 60 feridas. Explosões foram reportadas ao longo da madrugada na capital e em outras cidades grandes, como Kharkiv e Lviv.

A Força Aérea da Ucrânia afirmou que a Rússia usou misseis de cruzeiro, balísticos e hipersônicos, além de drones, durante o ataque desta sexta-feira.

Segundo Ministério da Defesa ucraniano, forças russas lançaram 158 mísseis contra a Ucrânia, bem acima da média dos ataques perpetrados ao longo do ano. Entre os alvos bombardeados, estão maternidades, escolas, shoppings e residências, de acordo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Zelesnky prometeu resposta imediata ao que chamou de ‘ataque terrorista’. No entanto, a ajuda internacional é urgente para impedir um desfecho ainda mais trágico para a Ucrânia.

Danos e vítimas

  • O prefeito de Kiev disse que uma estação de metrô usada como abrigo foi atingida, e cinco pessoas ficaram feridas.
  • Já em Kharkiv, no leste da Ucrânia, 22 ataques russos foram registrados. Os bombardeios atingiram hospitais, prédios residenciais e indústrias da região, de acordo com as autoridades locais. Uma pessoa morreu e oito ficaram feridas, na cidade.
  • Além disso, explosões foram ouvidas após uma ameaça de míssil ser anunciada em Lviv, na região oeste do país. Uma pessoa morreu e três ficaram feridas após um prédio residencial ser atingido.
  • Em Dnipro, no sudeste da Ucrânia, uma maternidade foi atingida por um ataque russo, de acordo com a imprensa ucraniana. Na região, quatro pessoas morreram e várias ficaram feridas.
  • Em Odessa, uma área residencial foi bombardeada.

O Ministério da Energia da Ucrânia afirmou que quatro regiões do país estão ficaram sem luz por causa dos ataques. A necessidade de ajuda humanitária e de reconstrução é urgente diante da devastação provocada.

Escalada de tensão na região

O ataque encerra um ano em que ambos os lados não conseguiram avançar de forma significativa. A contraofensiva da Ucrânia, respaldada por um forte apoio militar dos Estados Unidos e da Europa, avançou menos do que o esperado. Porém, a situação atual revela a gravidade do cenário.

Já a Rússia, de acordo com o Instituto para o Estado da Guerra, dos Estados Unidos, conseguiu manter a maior parte dos territórios conquistados em 2022. Atualmente, tropas russas controlam cerca de 20% do território ucraniano. A comunidade internacional precisa agir para evitar a guerra total na região.

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Fonte: G1 – Mundo

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