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Dinheiro

Rentismolândia: mercado deve se comportar?

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em

Bolsa de Valores, investidores, Rendimento, Selic, Stock Pickers, Taxa de Juros, Tesouro Selic
Que tal observar com mais atenção estratégias de longo prazo cujo retorno é muito superior a este que os rentistas tanto buscam?

Que tal dedicar um tempo para analisar cuidadosamente as estratégias de longo prazo, cujo potencial de retorno supera em muito o que os rentistas procuram incessantemente? As oportunidades podem estar justamente onde não estão procurando.

O setor de investimentos de alto risco será afetado pela volatilidade da taxa de juros básica do Brasil, o que pode influenciar os comportamentos dos investidores. Esta situação já ocorreu anteriormente, e é esperado que aconteça novamente.

É claro que, ao contrário das afirmações feitas por sistemas de pirâmide e consultores financeiros desonestos, a menos que estejamos falando de um ativo de renda fixa, não há garantia de retorno. Ao analisarmos os desempenhos de fundos de ações de empresas conceituadas e com histórico comprovado, ou até mesmo fundos multimercado, exemplos como Jim Simons e Warren Buffett demonstram retornos muito superiores aos que os investidores tanto procuram.

Explorando Estratégias de Investimento

Infelizmente, muitos indivíduos seguirão exatamente o comportamento que descrevi anteriormente. Eles ficarão para trás, buscando a recuperação do rentismo mencionado.

O que me intriga é: uma estratégia de investimento adequadamente executada, com uma distribuição de capital apropriada e com o investidor compreendendo as complexidades do mercado, no longo prazo, não poderia gerar retornos superiores aos supostos “1% ao mês”? Será que não há opções melhores que podemos explorar?

O que eu quero dizer é: contanto que haja algo em torno de 1% ao mês, mesmo que antes dos descontos, em investimentos de renda fixa mais básicos, como os bancos e o Tesouro Selic, haverá um afluxo para outros mercados. É possível que haja alguma movimentação, mas será modesta em comparação com os saques, disso eu tenho certeza.

Os investidores locais irão começar a se mexer quando começarem a sentir o aperto no bolso, quando seus investimentos perderem esse nível de rentabilidade. Isso deve ocorrer em breve, uma vez que a inflação está caindo a passos largos e haverá uma nova equipe no Banco Central que parece adotar uma postura mais flexível em relação à política monetária.

No entanto, esse pêndulo? Lamentavelmente, não está funcionando.

É provável que você se livre de seus investimentos de maior risco quando estão mais baratos, e os recompre quando estão mais caros. Além disso, é importante considerar que os investimentos de renda fixa também têm seu valor alterado, e às vezes, por busca de juros mais altos, pode-se negligenciar o fator de preço, como por exemplo, o nível de spread de crédito antes de escolher a aplicação desejada. É crucial observar essas variáveis para tomar decisões de investimento mais eficazes.

Era evidente que na primeira oportunidade haveria um retrocesso. Fui ingênuo ao pensar que isso não ocorreria em algum momento. Não estou afirmando que, com taxas de juros mais elevadas, a renda fixa não tenha se tornado mais atrativa.

Títulos públicos que oferecem um rendimento de 5% acima da inflação do período (IPCA), ativos isentos que conseguem entregar quase integralmente a elevada taxa de juros que vemos na tela. Sim, eles se tornaram mais interessantes e talvez mereçam mais atenção em relação aos seus investimentos, representando uma parcela significativa da sua carteira.

Impacto dos juros baixos nos investidores

Recordo o período em que atuava como consultor e os juros estavam em torno de 7% ao ano. Quase todos os clientes que eu atendia e questionava sobre seus objetivos respondiam: “desejo um retorno de 1% ao mês, sem risco, garantido”. Estamos realmente dependentes desse retorno mensal nesse nível.

Parece que fomos privados desse “entorpecente” com a redução dos juros. Sem preparo adequado e orientação, fomos lançados em direção a produtos mais complexos e à necessidade de aceitar maior volatilidade em busca de maiores retornos.

Durante esse breve período, uma grande quantidade de cidadãos brasileiros adentrou no mercado de ações e procurou corretoras para diversificar seus portfólios de investimentos. Os grandes bancos registraram perdas significativas em termos de custódia, enquanto as plataformas digitais ganharam maior força e relevância.

Nos últimos 24 meses, houve um recuo marcante com o aumento recorde das emissões de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), assim como resgates bilionários na indústria de fundos de investimento, principalmente em estratégias multimercado e de ações. Houve o desaparecimento de gestoras do mercado, consolidações significativas e uma parcela considerável da população brasileira voltou a adotar uma estratégia mais conservadora, buscando o lucro de forma passiva.

Essa mudança rápida e significativa no mercado de investimentos tem impactos em diversos setores, revelando a preferência de muitos investidores por alternativas mais modernas e digitalizadas, bem como a retomada da postura mais tradicional por parte de boa parte dos brasileiros.

A propagação da pandemia do coronavírus e a necessidade de estímulos tiveram um efeito significativo nesse processo. Presenciamos a redução mais baixa das taxas de juros registrada na história do nosso país, mas isso foi de curta duração.

A queda rápida nos mercados e o impacto negativo no PIB causados pelos lockdowns foram revertidos para um aumento significativo da inflação e um aumento nas taxas de juros básicas em todo o mundo, inclusive em economias desenvolvidas como a dos Estados Unidos. O período de valorização no mercado de ações foi breve.

Essa rápida mudança de cenário financeiro global ilustra os efeitos da pandemia na economia e nos mercados ao redor do mundo.

Morar de aluguel pode ser considerado uma forma de alcançar independência financeira e sucesso. Os investimentos tradicionais oferecidos pelos bancos frequentemente controlam o dinheiro das famílias, mas raramente são questionados.

Se identifica com as frases acima? Não se preocupe, isso faz parte da nossa cultura.

A partir de outubro de 2016, houve uma mudança significativa. Um importante processo de reformas resultou em uma redução das taxas de juros que vivenciamos. Isso traz benefícios consideráveis para quem opta por viver de aluguel, especialmente quando se trata de realizar investimentos ou buscar crédito.

Impacto dos Juros no Brasil

Caros leitores,

O Brasil tem experiência em lidar com taxas de juros mais altas. Gerações cresceram com a taxa Selic atingindo dois dígitos, períodos de hiperinflação, mudanças de moeda e políticas monetárias voláteis.

As formas mais populares de alocação de capital incluem a poupança e investimentos imobiliários. A filosofia de investimento herdada é simplista e pouco eficaz.

Fonte: InfoMoney

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