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Minha Casa Minha Vida impulsiona lançamentos da Tenda (TEND3) e Direcional (DIRR3) com destaque de alta na B3 – Seu Dinheiro
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Com a retomada do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, o mercado imobiliário voltou a se movimentar, com as construtoras de baixa renda se destacando. Empresas como Direcional (DIRR3) e Tenda (TEND3) estão ganhando espaço e chamando a atenção dos investidores com seus resultados operacionais.
A divulgação das prévias do quarto trimestre mostrou um desempenho positivo para as duas companhias, impulsionando a valorização de suas ações. Enquanto TEND3 teve um avanço de 2,37% por volta das 12h45, a DIRR3 também registrou um aumento de 0,37%. O interesse dos investidores no setor MCMV está evidente, com as construtoras se destacando no mercado.
Minha Casa Minha Vida: Tenda e Direcional apresentam resultados diferentes
Já a opinião dos analistas não foi unânime, ao menos quando se trata da Tenda. Para o JP Morgan, o trimestre foi misto, uma vez que, apesar dos lançamentos superarem as projeções em 20%, a performance não se traduziu em vendas também acima do previsto.
A construtora lançou 21 empreendimentos entre outubro e dezembro, contra 12 no mesmo período de 2022 — considerando os números consolidados da própria marca Tenda e da Alea.
O Valor Geral de Venda (VGV) dos projetos subiu 52,2%, na mesma base de comparação, para R$ 1,1 bilhão. Já as vendas líquidas avançaram 25% ante o 4T22, para R$ 842,4 milhões.
Minha Casa Minha Vida: A visão do mercado
O JP Morgan tem recomendação neutra para as ações da Tenda. Já o BTG Pactual, que se reuniu na semana passada com o diretor financeiro, ou CFO, da companhia, Luiz Garcia, manteve a indicação de compra para os papéis.
De acordo com o banco, o segmento do Minha Casa Minha Vida ‘está indo muito bem e não deveria ser diferente para a Tenda’.
Além disso, os analistas dizem que o turnaround — ou a virada financeira — da construtora é uma realidade, embora mais lenta que o inicialmente esperado. Vale destacar que a Tenda divulgou na semana passada um guidance de
indicadores financeiros que não foi bem digerido pelo mercado e provocou uma forte queda nas ações.
‘A maioria dos investidores (e nós) pensávamos que a lucratividade iria melhorar mais rapidamente quando a safra mais antiga de projetos for concluída. Com base em nossas conversas, a Tenda carece de credibilidade junto à comunidade de investidores depois de tantas decepções’, explicam os analistas.
Já a opinião dos analistas não foi unânime, ao menos quando se trata da Tenda. Para o JP Morgan, o trimestre foi misto, uma vez que, apesar dos lançamentos superarem as projeções em 20%, a performance não se traduziu em vendas também acima do previsto.Já a opinião dos analistas não foi unânime, ao menos quando se trata da Tenda. Para o JP Morgan, o trimestre foi misto, uma vez que, apesar dos lançamentos superarem as projeções em 20%, a performance não se traduziu em vendas também acima do previsto.
Direcional: foco no Minha Casa Minha Vida
Além da Tenda, a Direcional também divulgou seus números operacionais ao mercado ontem. Para a XP, os resultados foram fortes, especialmente a alta de 35% das vendas dentro do segmento que atua no Minha Casa Minha Vida.
No consolidado, a companhia registrou R$ 4 bilhões em vendas líquidas no ano passado, um crescimento de 33% ante 2022. Desse total, R$ 1,2 bilhão vieram do período entre outubro e dezembro, alta de 76% na comparação com o 4T22 e cifra recorde para a métrica trimestral.
Analistas projetam crescimento para a Direcional
Os lançamentos também quebraram a marca de maior volume anual na história da companhia ao alcançarem os R$ 4,9 bilhões no ano passado. A soma é 34% superior à reportada em 2022.
A XP espera que a companhia continue acelerando os lançamentos em 2024 e recomenda a compra para os papéis DIRR3, com preço-alvo de R$ 26.
Já o BTG Pactual, que considerou a prévia ‘decente’, tem recomendação neutra. Mas isso pode mudar em breve: ‘Na nossa visão, a Direcional deverá crescer muito. Pretendemos atualizar nossos números em breve incluindo resultados recentes e um cenário mais favorável para o segmento MCMV e para a empresa.’
Vantagens do MCMV impulsionam Direcional
Já a opinião dos analistas não foi unânime, ao menos quando se trata da Tenda. Para o JP Morgan, o trimestre foi misto, uma vez que, apesar dos lançamentos superarem as projeções em 20%, a performance não se traduziu em vendas também acima do previsto.
Fonte: © Seu Dinheiro