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Meio Ambiente

O impacto das mudanças climáticas na saúde dos idosos: por que é crucial que eles se envolvam ativamente

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aquecimento global, desequilíbrio ambiental
Inundação: idosos formam o grupo mais vulnerável durante eventos climáticos extremos — Foto: Hans para Pixabay Entenda a crise do clima em gráficos e mapas - Todos os direitos: G1

Eventos climáticos extremos impactam mais idosos e vulneráveis, alerta especialista em catástrofes.

As mudanças climáticas estão cada vez mais evidentes e impactando diretamente a vida das pessoas, principalmente os mais vulneráveis. Segundo dados, nos eventos climáticos extremos, os idosos são os mais afetados, o que demonstra a urgência de medidas para proteger essa parcela da população. Infelizmente, parece que muitos não dão importância a essa situação, evidenciando o grau de negligência em relação aos idosos perante as mudanças climáticas. É necessário agir com urgência para proteger esse grupo de risco.

A especialista Danielle Arigoni ressalta a importância de unir forças entre os mais velhos e os jovens para cobrar ações efetivas dos governos no combate ao aquecimento global. Ela alerta para a necessidade de resiliência climática em uma nação que está envelhecendo e destaca que é preciso agir para evitar o desequilíbrio ambiental que afeta diretamente a vida dos idosos. A conscientização e a mobilização são essenciais para enfrentar os desafios decorrentes das mudanças climáticas e garantir um futuro mais seguro para todas as gerações.

Mudanças Climáticas: Impactos Econômicos e Sociais

‘Até os negacionistas, que insistem que não está havendo uma mudança climática, vêm sendo confrontados com a realidade. Dependendo da área onde moram, seus imóveis têm se desvalorizado, enquanto o valor do seguro residencial vem aumentando significativamente’.

Mudanças Climáticas e Desastres Naturais no Canadá

Arigoni se refere ao Canadá, onde as apólices de seguro doméstico não param de subir para fazer frente à fúria da natureza: incêndios, tempestades severas, inundações e por aí vai. Eventos climáticos extremos são aqueles que ocorrem em volume acentuado e fora dos níveis normais – e o noticiário está cheio de tais registros. O desafio para uma pessoa vulnerável enfrentar tal situação é enorme, detalha:

‘Normalmente, as agências que lidam com catástrofes naturais não têm um encarregado de ‘velhice’. Nos EUA, as medidas de proteção dos cidadãos incluem os idosos que estão em instituições de longa permanência, mas a maioria não vive nesses locais. Dos 65 anos em diante, temos uma grande diversidade de indivíduos, e uma boa parcela mora só, às vezes com uma demência não diagnosticada. São pessoas que ficam dias sem ver outro ser humano. Dou um exemplo simples: como alguém com problemas de mobilidade vai sair e procurar ajuda durante um longo apagão se seu apartamento é num andar alto? Se é aposentado, será que terá renda para estocar mantimentos e medicamentos para uma emergência?’.

Mudanças Climáticas e Saúde Pública

Arigoni lembra que, mesmo sem catástrofes, as mudanças climáticas já provocam impacto, como as ondas de calor cada vez mais frequentes e especialmente perigosas para os velhos. Há uma interseção clara entre aquecimento global e saúde pública, como mostrei em coluna recente: estudantes de medicina vêm se mobilizando para incluir o assunto no currículo das faculdades porque as emergências dos hospitais estão testemunhando um afluxo de casos relacionados ao desequilíbrio ambiental. Para a especialista, a solução passa pela criação de uma rede de apoio eficaz:

‘É preciso mapear os idosos de cada comunidade e saber em detalhes como cada um vive. Se a pessoa usar um cilindro de oxigênio e tiver três pets, como será o resgate? Por isso também é necessário ouvi-los sobre suas demandas e entender as deficiências dos sistemas de transporte, comunicação e alarmes para atendê-los’.

Impactos das Mudanças Climáticas na Saúde Pública

A propósito, pesquisa divulgada na semana passada traz o alerta de que as mudanças climáticas vão levar a uma escalada de doenças infecciosas, como explica o autor principal do trabalho, George Thompson, professor da faculdade de medicina da Universidade da Califórnia, em Sacramento:

‘Estamos falando de invernos mais quentes e verões tórridos e de doenças como dengue, zika e até malária, assim como o aumento do número de casos de infecções causadas por fungos’.

Fonte: G1 – Meio Ambiente

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