Meio Ambiente
Onda de calor chega ao fim neste domingo, mas previsão indica mais calor na próxima semana, com termômetros podendo chegar aos 40°C.
Onda de calor atinge 15 estados e o Distrito Federal. Com a chegada do verão, máximas não devem baixar ao longo da semana.
A onda de calor que está afetando 15 estados e o Distrito Federal deve chegar ao fim neste domingo (17). No entanto, os dias quentes vão continuar ao longo da semana, persistindo até a chegada oficial do verão.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o calor extremo está afetando estados como Tocantins, Rondônia, Maranhão, Piauí, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, além do Distrito Federal. A onda de calor intenso está trazendo temperaturas acima da média e causando desconforto em grande parte do país.
Pico de calor neste domingo
🔥 O termo ‘onda de calor’ é frequentemente usado quando a temperatura permanece cinco graus celsius acima da média por um período entre três e cinco dias. Essa onda de calor intenso pode ser perigosa para a saúde, especialmente para grupos mais sensíveis, como idosos, crianças e pessoas com problemas respiratórios.
O dia mais quente do fenômeno vai ser registrado neste domingo, e o calor extremo pode trazer vários impactos, incluindo insolação, desidratação e queimaduras solares. Isso ocorre porque as máximas foram subindo gradativamente desde a quinta-feira (14), quando o fenômeno começou, sem uma trégua para baixar as máximas. Além disso, é importante estar ciente dos cuidados necessários durante uma onda de calor intenso para evitar problemas de saúde.
Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem registrar as maiores máximas. Em Cuiabá (MT) a máxima prevista é de 42°C e em Campo Grande (MS) a previsão é de 40°C. Esse calor intenso também vai impactar outras regiões do país, como o Nordeste, que já vem enfrentando altas temperaturas e baixos índices de chuvas.
No Sudeste, no Rio de Janeiro, a máxima deve chegar aos 37°C neste domingo. Já em São Paulo, a previsão é de 34°C.
A onda acaba, mas o calor continua
Segundo os meteorologistas, a onda de calor termina às 19h deste domingo (17), mas as máximas seguem em alta na maior parte do país ao longo da semana. Esse calor extremo é resultado de um conjunto de fatores, incluindo as mudanças climáticas e o efeito estufa, que têm contribuído para temperaturas cada vez mais elevadas.
🔥Isso acontece porque depois de dias tão quentes com o fenômeno e sem chuva ou um evento que derrube as máximas, elas continuam intensas. É importante seguir acompanhando as previsões e recomendações das autoridades para se proteger durante esse período de calor intenso.
A previsão é de que em boa parte do país, os termômetros possam chegar até os 40°C. As regiões afetadas são Centro-Oeste, Norte, interior do Nordeste, Minas Gerais e São Paulo. (Veja na previsão abaixo)
Chegada do verão
Outro fator importante para as temperaturas seguirem altas é a chegada do verão, que ocorre nesta sexta-feira (22). A estação deve ser a mais quente da história, segundo especialistas em climatologia e meteorologia. Isso é uma consequência das condições atuais, incluindo o fenômeno do El Niño, que trouxe águas mais quentes para os oceanos e ampliou os efeitos das mudanças climáticas.
O ano de 2023 foi de extremos, com os últimos seis meses do ano ( de julho a novembro) tendo recorde de temperaturas. A estação mais quente do ano chega em meio a essas condições e deve consolidar a previsão dos especialistas, de que o ano foi o mais quente da história. É crucial estar ciente dessas informações para entender a gravidade das altas temperaturas e se preparar para lidar com elas de forma segura.
Para o verão, podemos esperar:
- Temperaturas acima da média na parte oeste do Brasil, com destaque para os estados do Acre, Amazonas, Rondônia, região central do Pará e leste do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Espírito Santo, Bahia e sul do Piauí também deve ter termômetros acima da média;
- Chuvas abaixo da média na região amazônica, especialmente nos estados do Amazonas e Pará;
- Chuvas acima da média em boa parte dos estados do Sul, Sudeste e sul da região Centro-Oeste, além dos estados da parte norte do Nordeste.
O motivo de um verão tão extremo é a junção entre o El Niño, com as águas dos oceanos mais quentes, que este ano veio de forma intensa e atinge seu pico no verão. Além disso, as mudanças climáticas, que tem elevado a temperatura da Terra com o excesso de gases do efeito estufa. Esses fatores vão continuar influenciando as condições climáticas nos próximos meses, e é importante estar preparado para as consequências disso.
Fonte: G1 – Meio Ambiente