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Os incêndios na Amazônia boliviana estão devastando vilarejos e representam uma ameaça iminente de se espalhar para áreas urbanas.

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Incêndio na amazônia boliviana, em 22 de novembro de 2023 — Foto: Claudia Morales/Reuters

O fogo que devastou a região do chaco há quatro meses teve início quando agricultores queimaram a vegetação natural para expandir suas áreas de pecuária e agricultura. No entanto, devido à seca e à falta de chuva, as chamas se espalharam rapidamente e ficaram fora de controle.

Luz recebe uma mensagem urgente às 21 horas solicitando leite, pois é necessário para desintoxicar o corpo após a inalação de fumaça. Enquanto isso, dezenas de pessoas se mobilizam perto de uma casa ameaçada pelo fogo.

Devido à falta de ajuda, os moradores se sentiram abandonados durante semanas e imploraram por auxílio internacional. Como resultado, o governo boliviano buscou ajuda de outros países, incluindo a França, Chile e Brasil, trazendo esperança para a população local.

Apesar da situação de emergência, os voluntários que chegaram para ajudar no combate às chamas não estavam usando equipamentos de proteção adequados.

De acordo com relatos, a comunidade de Rurrenabaque tem sido fortemente impactada pelos incêndios florestais, afetando profundamente a vida diária de seus habitantes. Em meio a essa situação desafiadora, duas moradoras, Luz e Valéria, uniram esforços para angariar doações e adquirir alimentos. Para garantir que os voluntários tenham recursos necessários para continuar, elas estão distribuindo garrafas de água e lanches em várias entradas da selva ao longo das margens do rio.

Essa ajuda tem se mostrado essencial, principalmente considerando o cansaço generalizado, a exaustão e a sensação de esgotamento das pessoas. A ação de Luz e Valéria não apenas fornece sustento imediato, mas também demonstra a solidariedade e o apoio mútuo dentro da própria comunidade de Rurrenabaque.

comunidade de Carmen Flora luta contra Incêndios florestais

No lado oposto do rio Beni, a comunidade de Carmen Flora está combatendo incansavelmente as Chamas. Segundo relatos, a repórter navegou por alguns minutos em meio a uma densa névoa que causava irritação na garganta antes de alcançar as primeiras residências.

As habitações nessa região são construídas com materiais inflamáveis, como madeira, bambu e folhas de palmeira seca, o que as torna altamente vulneráveis aos Incêndios. É esse o cenário narrado pela jornalista.

O repórter também testemunhou os moradores da comunidade Amazônica empregando esforços extremos para conter as Chamas, chegando a utilizar facões para abrir caminhos na mata e evitar a propagação do fogo. Assim que notaram fumaça saindo das árvores, eles se revezaram em vigilância constante, tanto durante o dia quanto durante a noite.

Dario, um agricultor local, está preocupado com a devastação que sua propriedade sofreu devido ao incêndio. Após ver suas terras queimadas, ele se questiona sobre como vai garantir seu sustento no futuro. “Por exemplo, todas as plantações que eu havia cultivado e esperava colher daqui a alguns meses foram completamente destruídas pelo fogo. Agora estou me perguntando o que vou ter para comer amanhã”, desabafa.

O incêndio que atingiu a região há aproximadamente quatro meses teve origem no chamado chaco, onde agricultores decidiram queimar a vegetação natural para abrir espaço para campos destinados à pecuária e agricultura. No entanto, devido à falta de chuvas e a um período de seca intenso, as Chamas se alastraram de forma incontrolável.

A propriedade de Albertina Gomez foi totalmente destruída pelas Chamas após uma brasa ser levada pelo vento. Tudo o que restou foram cinzas e poeira, deixando a moradora totalmente desolada.

A jornalista Camille Bouju, que esteve presente em Rurrenabaque, um vilarejo no coração da selva Amazônica Boliviana, relata de forma comovente a destruição causada pelos Incêndios. Em sua reportagem, ela descreve detalhadamente o cenário desolador de quatro residências incendiadas. Fragmentos de vidro estão espalhados pelo chão, e é possível ver um ventilador derretendo. As casas estão abandonadas e, enquanto quarenta e cinco pessoas encontraram abrigo em uma escola, o cheiro de fumaça ainda persiste no ar. Além disso, a comunidade também sofreu a perda de suas terras, onde antes havia plantações de cacau e banana.

Os Incêndios florestais que assolam a Bolívia continuam a se espalhar e agora representam uma ameaça iminente para áreas urbanas. Um caso preocupante ocorre próximo a Rurrenabaque, localizado no departamento de Beni, a uma distância superior a 400 km da capital La Paz. Desde o início deste ano, o país já perdeu aproximadamente 2,9 milhões de hectares de florestas devido ao fogo avassalador.

Nos últimos dias, observamos um aumento significativo na intensidade dos Incêndios. De forma alarmante, assistimos à total destruição de casas pela primeira vez, apesar dos esforços empreendidos pelas comunidades locais na Reserva Pilon Lajas para combatê-los.

Fonte: G1 – Mundo

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