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Esquenta nos mercados: Bolsas iniciam 2024 em tom levemente positivo, em ritmo de celebrações de ano novo, à espera de indicadores nos EUA
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DESTAQUES DO DIA: Os mercados voltam às atividades após as festas de final de ano com perspectivas positivas, mesmo que praticamente.
Os investidores seguem de olho nas notícias econômicas e políticas, que podem influenciar as bolsas e os índices nos próximos dias. Tudo indica que as mercados estão se preparando para mais um ano de volatilidade e oportunidades de investimento.
MOVIMENTAÇÕES NO INÍCIO DE 2024 NOS MERCADOS
Na manhã desta terça-feira (2), as bolsas da Europa operam em alta, impulsionadas pelas ações das petrolíferas e pelos dados de atividade (PMI) que superaram as expectativas. Já os futuros de Wall Street apresentam estabilidade, aguardando os principais indicadores da semana, como a ata do Fed, prevista para quarta-feira, e o payroll, que será divulgado na sexta-feira.
BOLSAS EM EVIDÊNCIA
As principais praças da Europa registram ganhos durante o primeiro pregão do ano. O otimismo com os cortes de juros nas principais economias do mundo é um fator significativo impulsionando as bolsas. Confira os dados das bolsas europeias:
- DAX: +0,37%
- FTSE 100: -0,16%
- CAC 40: +0,04%
- Euro Stoxx 50: +0,07%
ÍNDICES ASIÁTICOS EM DESTAQUE
Os principais índices asiáticos encerraram a sessão desta terça-feira com variações majoritariamente negativas. Os investidores monitoram de perto os dados da economia chinesa e as falas de representantes do Federal Reserve. Há expectativas em relação ao futuro dos juros nos EUA. Confira a situação das bolsas asiáticas:
- Xangai: -0,43%
- Hang Seng: -1,55%
- Kospi: +0,55%
- Nikkei: -0,23%
PERSPECTIVAS PARA 2024 NOS MERCADOS
O executivo Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset Management (Bram), discutiu sobre o cenário para 2024 e o panorama que moldará os fundos que comanda, cujo patrimônio chega a quase R$ 550 bilhões. O risco fiscal, tanto no Brasil quanto no exterior, permanece como uma das principais preocupações dos investidores. Nos EUA, a dívida norte-americana e o déficit elevado estão pressionando os juros de longo prazo, enquanto o Brasil enfrenta desafios para implementar novas medidas fiscais.
OTIMISMO E ANSIEDADE NOS MERCADOS
Em geral, a expectativa dos investidores está relacionada às celebrações de ano novo, com os mercados praticamente colados na máxima histórica. Os olhos estão voltados para os resultados dos principais indicadores da semana, como a ata do Fed e o payroll, enquanto também permanecem atentos às falas dos representantes do Banco Central dos EUA, que podem definir o cenário dos futuros dos juros. Nos bastidores, a ansiedade é palpável diante das incertezas envolvendo riscos fiscais e o contexto fiscal mais amplo.
Fonte: © Seu Dinheiro