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Dinheiro

Reoneração da folha: Responsabilidade fiscal é o limite da discussão, afirma Durigan.

Publicado

em

responsabilidade orçamentária, disciplina fiscal, equilíbrio das contas públicas
Secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan (Diogo Zacarias)

Ministro interino da Fazenda defende MP com impacto fiscal nas contas públicas e veto presidencial.

O debate sobre a medida provisória de reoneração da folha de pagamento (MPV 1202/2023) deve levar em consideração a **responsabilidade fiscal** como limite, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, em declarações feitas nesta quarta-feira (10). Ele ressaltou que o esforço pelo equilíbrio das contas públicas no ano passado precisa ser reconhecido e mantido.

Durante sua fala, Dario Durigan também destacou a importância da **responsabilidade orçamentária** para garantir a **disciplina fiscal** e o **equilíbrio das contas públicas**, reforçando a necessidade de medidas que promovam esses princípios. ‘A **responsabilidade fiscal** é fundamental para o desenvolvimento sustentável do país’, ressaltou o secretário-executivo.

Ministro reforça compromisso com a responsabilidade fiscal

O limite de toda essa discussão é o equilíbrio fiscal, é a responsabilidade fiscal. Não é possível a gente ter feito um esforço maior do ano passado, com bons resultados para o país, e agora não persiga nessa esteira, que é olhar para o que tem de despesa e fazer as compensações

, disse em entrevista.

O ministro Haddad sempre trabalha com esse norte. (…) É preciso prestigiar o Congresso, mas é preciso sempre olhar para o equilíbrio das contas públicas. Com esse norte a gente vai tratar de encaminhar algo junto com o presidente [do Senado Federal, Rodrigo] Pacheco (PSD-MG)

, continuou.

Pressão do Congresso para devolver medida provisória

Durigan falou com jornalistas após reunião com Pacheco, em Brasília. O parlamentar tem sido pressionado por congressistas da oposição e representantes dos setores econômicos afetados pela mudança nas regras para a desoneração da folha de pagamentos a devolver a medida provisória de ofício ao Poder Executivo.

À imprensa, Durigan, que comanda o Ministério da Fazenda de forma interina durante as férias de Haddad, disse que o argumento do governo contra uma eventual devolução da medida provisória pelo Congresso Nacional são os números do impacto que a prorrogação do benefício fiscal teria até 2027.

O argumento técnico que está sendo utilizado é o argumento dos números, do impacto. A gente gostaria muito de ter esse impacto considerado para essa tomada de decisão

, pontuou. Segundo ele, Pacheco quer tomar uma decisão sobre a devolução ou a continuidade da tramitação da MPV ainda durante o recesso parlamentar. Uma conversa entre ele e Haddad é esperada para a próxima semana.

O Congresso aprovou no fim do ano passado uma prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia até 2027, mas a medida foi vetada integralmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O veto presidencial foi então derrubado pelo Legislativo, o que levou o Executivo a editar uma MP sobre o tema. Alguns parlamentares têm defendido que Pacheco rejeite a MP.

Compromisso com a disciplina fiscal nas contas públicas

(com Reuters)

Fonte: Info Money

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