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Mercado de fundos imobiliários: Lucros milionários com FII de escritórios e fundo Hedge Logística – Seu Dinheiro
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No último ano, os fundos imobiliários de shopping foram os destaques no mercado de imóveis, mas com a virada do ano, essa realidade está começando a mudar. Agora, é possível encontrar FIIs de outros segmentos também realizando operações de grande porte.
Um exemplo é o fundo de investimento imobiliário (FII) Tellus Properties (TEPP11), que fechou um acordo para a venda de 15 conjuntos de um edifício localizado na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, no centro financeiro da cidade de São Paulo. Isso demonstra a diversificação e o potencial de crescimento dos fundos imobiliários no mercado atual.
Novas transações de fundos imobiliários movimentam mercado
O nome do comprador não foi divulgado, mas ele pagará R$ 258 milhões pelos imóveis em 24 meses, desde que o negócio supere as condições precedentes previstas no memorando assinado entre as partes.
A bolada deve ser destinada a novas aquisições dentro do perfil de estratégia do FII — ativos em localizações prime — e redução da alavancagem.
Vale relembrar que o TEPP11 adquiriu as unidades em duas transações realizadas em 2019 e 2021. Na primeira, o FII pagou R$ 12.833 por metro quadrado; na segunda, o valor subiu para R$ 14.100.
Agora, o Tellus Properties negociou cada metro quadrado por R$ 16.314. ‘Com a operação descrita, estimamos um ganho de capital de R$ 11,36 por cota’, calcula a gestão.
Além do fundo de escritórios, outro segmento também pode acrescentar uma nova transação ao noticiário do mercado em breve. O fundo Hedge Logística (HLOG11) recebeu uma nova proposta para vender um condomínio de galpões localizado no interior de São Paulo por R$ 62,400 milhões.
O potencial comprador também permaneceu em sigilo, mas há uma dica: como a oferta está condicionada a uma oferta pública de cotas do proponente, trata-se de um fundo imobiliário.
Essa não é a primeira vez que outros FIIs procuram o Hedge Logística para tentar comprar o Condomínio Logístico e Industrial Salto (CLIS). Em setembro do ano passado, o fundo recebeu duas propostas — uma delas com o mesmo valor da oferta atual, R$ 62,400 milhões, e outra de R$ 55 milhões — pelo ativo.
Em dezembro, porém, a gestão avisou que nenhuma delas prosperou por falta de ‘acordo comercial’ entre as partes. Agora, a gestora explicou que a oferta deverá passar pela análise e votação dos cotistas em uma assembleia geral extraordinária.
Vale destacar que o CLIS é formado por três galpões que totalizam 31,4 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL). Localizado em Salto, o imóvel também está próximo de grandes centros de consumo, como as cidades de Campinas, Sorocaba e São Paulo.
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Fonte: © Seu Dinheiro